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Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

23.º Correntes d’Escritas | Mesa 5 (25/02/2022)

Yara Monteiro escolheu o seguinte verso da música Sodade: “Se vou escrever muito a escrever/ Se vou esquecer muito a esquecer/ Até dia que vou voltar” para revelar que a sua escrita não se pode dissociar de uma saudade que não é sua, mas que lhe é dada com os pés em Portugal e o espírito em Angola.

A escritora angolana contou a história do seu avô cuja saudade não era compreendida com base na história colonial de Angola e Portugal e dificuldades de sobrevivência e adaptação à vida repartida entre dois continentes querendo dar sentido à saudade nostálgica. “Quis o destino que o passado viajasse connosco, que a saudade viajasse connosco. O avô guardava um arquivo de saudade com relevância histórica. Parte da minha infância foi passada a brincar no escritório da saudade, rodeada de saudades velhas. Enquanto escrevo estas palavras dá-me saudade. Guardemos porque poderão fazer jeito. Algumas destas saudades inspiraram-me para escrever quem sabe quiçá para desconstruir a saudade.

Video thumbnail of the interview 'Mar de Letras', recorded in February 9th, 2018.
RTP África

Entrevista no programa Mar de Letras (09/02/2022)

A nossa cultura, a nossa história, sem ignorar as nossas diferenças

Magazine temático, apresentado por Mário Carneiro que entrevista um convidado por programa, sobre literatura lusófona e que de forma dinâmica inclui referências cruzadas sobre todos os aspetos da rica, fantástica e variada cultura lusófona.

RTP África

Entrevista no programa Mar de Letras (17/10/2018)

Essa Dama Bate Bué é o nome do primeiro livro de Yara Monteiro. A autora nasceu em Angola, cresceu em Portugal, viveu em países como Dinamarca e Inglaterra, mas foi no Brasil que se descobriu como africana e escritora. Uma conversa a que valerá a pena assistir.

Video thumbnail of the interview 'Mar de Letras', recorded in October 17th, 2018.